Há quanto tempo eu não escrevo?
Na minha cabeça fazia só um mês ou dois
Mas a realidade é longe disso
Há quanto tempo não escrevo?
Sobre amor, raiva, paixão, ódio ou tristeza
Há quanto tempo não sinto mais o ânimo?
Para me dedicar ao que antes era meu esforço diário
Há quanto tempo eu não dedico versos, eu não os solto para serem espalhados por aí?
Quanto tempo que eu não sinto mais as palavras saírem de mim como se as vomitasse?
Eu não me perdi, eu estou me encontrando e talvez seja por isso que esse espaço esteja tão vazio
Por ainda estar organizando as caixas de mudanças, reorganizando certezas
Sentindo novas coisas, tendo novos prazeres, e obviamente novas dores
Eu ainda tenho tanto a organizar, as palavras, as aparências, as emoções e os sentimentos
Para que isso tudo não deixe ser meu, de ser como é, de ter aqueles versos transparentes...
Há quanto tempo não escrevo?
Já fazem meses, eu vivi tantas coisas que poderiam ter virados versos
Tantas coisas que fizeram minhas tripas retorcerem e meu cérebro enlouquecer
Tantas coisas que me fizeram chorar e eu poderia ter transformado em arte
Mas eu não o fiz
E por que eu não fiz?
Porque eram coisas novas, sentimentos nunca antes provados
Dores fortes que há tempos não sentia
Tudo era uma novidade e eu precisava sentir até a última gota
Até eu não poder mais
Para então poder voltar a escrever com verdade e propriedade
Sobre os sentimentos que conheci e ainda estou conhecendo...
Há quanto tempo eu não escrevo?
Eu já nem sei mais, mas eu sei que sempre que puder eu vou voltar
Porque minha arte é viva, é minhas tripas, sangue e coração
É tudo que eu aprendi na vida de um jeito brusco contado da forma mais leve possível
Na minha cabeça fazia só um mês ou dois
Mas a realidade é longe disso
Há quanto tempo não escrevo?
Sobre amor, raiva, paixão, ódio ou tristeza
Há quanto tempo não sinto mais o ânimo?
Para me dedicar ao que antes era meu esforço diário
Há quanto tempo eu não dedico versos, eu não os solto para serem espalhados por aí?
Quanto tempo que eu não sinto mais as palavras saírem de mim como se as vomitasse?
Eu não me perdi, eu estou me encontrando e talvez seja por isso que esse espaço esteja tão vazio
Por ainda estar organizando as caixas de mudanças, reorganizando certezas
Sentindo novas coisas, tendo novos prazeres, e obviamente novas dores
Eu ainda tenho tanto a organizar, as palavras, as aparências, as emoções e os sentimentos
Para que isso tudo não deixe ser meu, de ser como é, de ter aqueles versos transparentes...
Há quanto tempo não escrevo?
Já fazem meses, eu vivi tantas coisas que poderiam ter virados versos
Tantas coisas que fizeram minhas tripas retorcerem e meu cérebro enlouquecer
Tantas coisas que me fizeram chorar e eu poderia ter transformado em arte
Mas eu não o fiz
E por que eu não fiz?
Porque eram coisas novas, sentimentos nunca antes provados
Dores fortes que há tempos não sentia
Tudo era uma novidade e eu precisava sentir até a última gota
Até eu não poder mais
Para então poder voltar a escrever com verdade e propriedade
Sobre os sentimentos que conheci e ainda estou conhecendo...
Há quanto tempo eu não escrevo?
Eu já nem sei mais, mas eu sei que sempre que puder eu vou voltar
Porque minha arte é viva, é minhas tripas, sangue e coração
É tudo que eu aprendi na vida de um jeito brusco contado da forma mais leve possível
C. M. De Lima
