In Literatura Poemas

Te prometo liberdade...

Eu vou fugir para dentro de você
Para dentro da sua parte escondida
E lá eu vou fazer o que eu quiser...
Vou ficar lá escondida
Curando todas as suas feridas
E talvez me cortando em alguns dos seus espinhos
Eu sei que como em mim
Há um espaço vazio no seu coração
Que espera para ser preenchido
Você quer se libertar desse vazio?
Então me deixe curar você, me deixe te libertar...
Talvez eu demore algum tempo
Mas eu prometo que irei te libertar
Tudo que eu quero em troca
É poder por uma noite
Admirar teus olhos, teu corpo
Só para ver como você é sem essa armadura...
Existem muitas feridas no seu coração
E eu quero ter a chance de curar todas
Talvez um pouco de morfina ajude a aliviar a dor...
Quieto, concentre-se na minha voz, agora
Tente ouvir seu coração...
Seu vazio é tão profundo que você mal consegue se manter vivo
Tenho medo do que pode acontecer aqui
Mas eu sei que conseguirei curar todas as suas feridas
E te trazer liberdade...
Eu vou te libertar como eu prometi
Mas talvez eu demore um pouco, pois há muita feridas aqui...

C. M. De Lima


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In Histórias Literatura Novos Projetos

Cigarros, café e alguns assassinatos... (parte I)

"Eu realmente nunca soube o porque passei 8 anos da minha vida num reformatório, na verdade eu sei, mas não lembro. Agora já não me importo mais com isso, estou livre daquele lugar e levando uma boa vida aqui."
{...}

Jantar com James Meyer ás 20:00 na casa dele...

- Boa noite senhorita Manson. - Disse um homem alto e careca a moça á sua frente.
- Boa noite senhor Meyer. - Disse a moça de cabelos curtos ao homem careca.
- Entre e fique a vontade. - Disse Meyer.
- Obrigada. - Agradeceu Violet ao entrar.

Meyer a guiou até sua sala de jantar onde havia uma grande mesa posta, puxou uma cadeira para Violet e depois se sentou de frente para ela e a olhou fixamente por um tempo, até que por fim falou:

- Senhorita Meyer, antes de contratar seus serviços eu gostaria de saber um pouco sobre você. Se não se importa claro. - Disse James.
- Claro, sem problemas! Bem, minha mãe morreu quando eu tinha oito anos e desde então eu vivi com meu pai, o qual foi como um monstro para mim. - Respondeu Violet sem demonstrar sentimento algum. 
- Ah, eu sinto muito. - Disse James. 
- Não, por favor não sinta. Mas como eu dizia, meu pai era um homem horrível para mim, e para quem mais cruzasse seu caminho e não atendesse suas ordens. Ele abusava de mim, e me batia, quando entrei na adolescência comecei a passar mais tempo fora de casa e ele não gostou nem um pouco disso. - Disse Violet.
- Nossa que horrível, e o que você fazia quando não estava em casa? - Perguntou James.
- Fumava, bebia, as vezes usava droga. Eu preferia qualquer lugar do que estar com aquele cara. - Disse Violet demonstrando repugnância. 
- E o que mais aconteceu? - Perguntou James.
- Ele estava cansado de me ver fora de casa por horas, dias e as vezes semanas. E então um belo dia ele me trancou em casa, e ficamos só eu e ele. Ele me perseguiu por todos os cômodos apenas de cueca e com uma sinta na mão gritando "Eu vou te ensinar a ter bons modos e depois vou te ensinar a foder" . A última coisa que me lembro é de ter me escondido no quarto dele, e de ter achado a arma que ele escondia embaixo da cama. Depois só me lembro de me acordar no reformatório com outros garotos e garotas que eles chamava de "problemáticos". - Disse Violet tomando um gole de vinho. 
- E por quanto tempo ficou no reformatório? - Questionou James.
- Cerca de 8 anos. No reformatório eu conheci um garoto que me ensinou tudo que sei sobre assassinos de aluguel, como apagar rastros e etc. Passamos tanto tempo juntos que acabamos nos tornando namorados, porém ele continua no reformatório. - Disse Violet. 
- Ele ainda terá de ficar muito tempo lá? - Perguntou James. 
- Não, ele irá sair dentro de dois meses. Depois pretende se mudar para cá, para "trabalharmos juntos". - Disse Violet esboçando um leve sorriso.
- Então quer dizer que você está matando sozinha pessoas que tem o dobro do seu tamanho? -Perguntou chocado James.
- Sim, está subestimando meus métodos senhor James? - Perguntou Violet sorrindo. 
- Não senhorita, só acho fascinante alguém com tamanho dom. - Respondeu James dando um sorriso de canto. 
- Obrigada, se importa se eu fumar? Perguntou Violet.
- Não, fique a vontade. Sua história é realmente fascinante, e estou muito interessado em contratar seus serviços. Preciso que mate uma mulher, consegue? - Perguntou James tomando um gole de seu whisky.
- A pergunta não é se eu consigo e sim se você consegue pagar. - Disse Violet tragando seu cigarro. 
- Mas é claro que posso! Quanto á isso não haverá problemas. - Disse James num tom animado.
- Está bem, e quem é? - Perguntou Violet. 
- Minha ex amante, ela vem me trazendo muitos problemas e como deve saber não posso permitir que nada estrague minha boa reputação. - Disse James.
- Entendo, há alguma exigência de como quer que ela morra? - Perguntou Violet. 
- Não, o que for melhor para você senhorita Manson. - Disse James.
- Perfeito então. - Respondeu Violet sorrindo.
- Aqui está uma foto dela, e qual valor coloco no cheque? - Perguntou James.
- Não faça agora, eu recebo somente após o serviço feito. - Respondeu Violet.
- Está bem, e quando o serviço estará pronto? - Perguntou James.
- Uma semana, ou até menos. - Respondeu Violet.
- Está bem, foi um prazer fazer negócios com você senhorita Manson. Disse James acompanhado a moça até a porta.
- O prazer foi todo meu senhor Meyers, nos vemos daqui uma semana. - Disse Violet enquanto se encaminhava até seu carro. 

A senhorita Manson passou os dias observando os passos de Amanda Báthory, e pesquisando sobre sua vida. Sabia que ia na floricultura toda terça comprar um ramo de flores lilás, sabia que ia ao mercado na quarta para dar em cima do padeiro e comprar qualquer besteira. E principalmente sabia qual era o barzinho que ela ia toda sexta feira. 
Violet vestiu um dos seus melhores vestidos, arrumou seu cabelo para um lado, fez uma maquiagem simples e foi até o tal barzinho encontrar Amanda. Antes de sair deu uma olhada em seu apartamento e verificou se tudo estava no lugar. E então saiu.

Ela viu Amanda Báthory no barzinho e se aproximou:

- Boa noite, eu estou procurando Amanda Báthory. - Disse Violet.
- Olá, sou eu mesma. Como soube de mim? - Perguntou Amanda.
- Um colega me disse que você estava em busca de um advogada e eu recentemente me formei. Então pensei que pudesse ajudar. - Disse Violet sorrindo e sendo muito convincente.
- Sim, eu quero processar um canalha ai que me usou. - Disse Amanda com raiva.
- Ah os homens sempre usando as mulheres, bebe alguma coisa senhorita? - Perguntou Violet.
- Sim,  Sex On The Beach por favor. - Pediu Amanda ao garçom. 
- Eu quero uma cerveja, então me conte qual é o caso e o canalha? - Perguntou Violet.
- Bem eu tive um caso com candidato a governador James Meyers, fazia tudo que ele me pedia, cheguei a esconder várias provas que pudessem acabar com a carreira dele. Mas aí ele achou outra garota mais nova e mais ingenua e me deu um pé na bunda, me deixando sem nada. - Respondeu Amanda. 
- Senhorita Amanda, não me entenda mal, mas acho que aqui não é um bom lugar para tratarmos disso, ainda mais se estamos falando de um candidato a governador. Se importaria de ir até meu apartamento? Ele fica apenas algumas quadras daqui. - Perguntou Violet sorrindo para Amanda. 
- Claro, você tem razão. Vamos? - Disse Amanda pagando seu drink e enquanto Violet fazia o mesmo. 

Elas foram conversando por todo o trajeto sobre coisas aleatórias, até que enfim chegaram:

- Uau! Que apartamento enorme! Mora aqui sozinha? - Perguntou Amanda maravilhada com o apartamento. 
- Não, moro com meu namorado, mas ele está de viagem. Pode ficar a vontade, sei que já bebemos, mas aceita uma taça de vinho? - Disse Violet.
- Claro, obrigada. - Disse Amanda.
- Tinto ou branco? - Perguntou Violet. 
- Tinto por favor. - Respondeu Amanda.
- Aqui está, se importa se eu fumar? - Perguntou Violet. 
- Não, e obrigada. - Respondeu Amanda. 
- Me fale um pouco mais sobre o que quer fazer sobre em relação ao James Meyers. - Disse Violet.
- Bem... eu... - Amanda não completou a frase e desmaiou. 

Violet puxou o corpo até o quarto dos fundos do apartamento e a amarrou lá, e então depois foi se deitar. No outro dia de manhã ela foi acordar sua convidada:

- Bom dia bela adormecida, dormiu bem? - Disse Violet no maior tom de sacarmos do mundo.
- O que você fez comigo sua puta? - Disse Amanda.
- Ei mocinha, olhe os modos. E agora dê um tchauzinho para câmera baby. - Disse Violet sorrindo. 
- Vai se fuder, vadia! - Gritou Amanda. 
- Não tô afim? Já chega de brincar com você querida, hora de ir dar um oizinho ao tio Lúcifer. - Disse Violet aplicando um injeção no pescoço de Amanda.

Não levou quinze minutos e Amanda já estava morta. Então Violet se livrou do corpo fez uma cópia do vídeo para entregar ao senhor James, e coletou algumas evidências de que ela havia realmente morrido. E então se encaminhou até a casa de seu cliente.

- Meio cedo para aparecer na casa de alguém não acha senhorita Manson? - Disse James.
- Não quando se trata de boas notícias. - Respondeu Violet.
- Então quer dizer que completou seu serviço? - Perguntou James.
- Sim senhor, aqui estão as provas. - Disse Violet entregando um envelope com as provas á James. 
- Muito bem senhorita e quanto lhe devo? - Perguntou James.
- Vinte e cinco mil senhor. - Disse Violet.
- Pois bem, aqui está. Mais uma vez foi um prazer fazer negócios com você senhorita Manson. - Disse James sorrindo levando Violet até perto de seu carro.
- O prazer foi todo meu, quando precisar chame. - Disse Violet entrando no carro.

Naquele mesmo dia Violet foi as compras, comprou novos vestidos, novas seringas, roupas de cama etc. Voltou para casa e passou cerca de duas horas conversando com seu namorado por telefone. Lá pela meia noite enquanto ela assistia Dexter seu telefone tocou:

- Senhorita Manson? Tenho um novo serviço para você. - Disse uma voz rouca no telefone

{...}

~C. M. De Lima 

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In Literatura Poemas

Medo

O medo é uma palavra de quatro letras
Com diferentes formas
E acontece de formar diferentes
Em cada um...
Tem gente que tem medo de barata
Tem gente que tem medo de ponte
Tem gente que tem medo de altura
Tem gente que tem medo de amar
O amor e o medo são sentimentos que eu não sei explicar
Eu sinto ambos, porém não há palavras que os descrevam...
O amor é pior que o medo
Pois o amor
Você sente com mais intensidade, fica com alguém
E esse alguém alimenta todas as coisas boas em você
E depois vai embora
Levando com ela um pedaço do seu coração
Te deixando uma cicatriz
Que irá doer até o fim
E também te deixa um grande vazio
Que te tornar uma pessoa solitária e triste
Te faz se afastar de tudo e de todos
Te deixa com medo do amar outro alguém....
Quando se há  somente medo
Você faz um tratamento e se livra dele
O medo tem cura
O amor pode até ter
Mas é mais difícil de curar
E nunca se cura por completo...
A cicatriz sempre estará lá
Só que haverá pessoas que te farão esquece-las
Outras que vão a apertar até sangrar e doer outra vez...
Achar a pessoa que te complete
Será a mais difícil e importaste missão da sua vida
Pois só um vazio completa o outro
E os dois juntos se transbordam...
E eu espero do fundo meu coração eletrocutado
Que você meu bom amigo leitor encontre esse alguém
E que seja feliz como nunca antes, sem ter que temer á nada...

~C. M. De Lima
.

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In Literatura Poemas

Para você sentir meu amor

Quando a chuva está forte demais
E o mundo está contra você
Eu te ofereço um abraço quente e forte
Para você sentir meu amor...
Quando você está se sentindo só 
E não há ninguém para te consolar 
Eu te ouviria e te acalmaria 
Para você sentir meu amor...
Eu sei que você está confuso
Mas eu nunca lhe farei mal 
Eu te prometi isso...
Eu deixaria de comer,
Eu me isolaria, eu entraria em depressão 
Eu me arrastaria por uma avenida
Não existe nada que eu não faria
Para você sentir meu amor...
A tempestade está forte nos oceanos 
Eu me encontro sozinha na estrada do arrependimento 
Os ventos da mudança sopram meu rosto 
Mexem com meu cabelo 
E trazem alívio 
Pois eu sei que você nunca viu
Alguém como eu...
Eu posso te fazer feliz
Eu posso te ajudar a tornar seus sonhos reais
Não existe nada que eu não faria
Para você sentir meu amor...
Eu poderia ir até o fim do mundo por você
Eu poderia fazer de tudo 
Para você sentir meu amor...

~C. M. De Lima


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In Assexualidade Causas sociais Literatura Poemas

Nós existimos...

"Assexualidade? Que diabo é isso?
Isso não é coisa de biologia? Daqueles negócios lá? Como se chamam mesmo?
Amebas? Isso ai é coisa de louco..."
É sempre assim todo o discurso de quem não sabe como somos
Acham que somos padres, freiras, santos
Só porque a gente não vê muita graça nesse tal de sexo...
Acham que a gente nunca vai transar na vida
Acham que a gente não ama
Acham que somos "amebas"
Será que eles sabem que até para nós tudo isso é novo?
Será que eles sabem que falar essas coisas destrói a mente de algumas pessoas?
Será que eles já pensaram que nós somos tão gente como eles?
Será que eles já pararam para pensar o quanto essas palavras podem machucar alguém?
"Isso aí é doença, vá se trata!
Meu filho como assim você não gosta de sexo? Tá virando viado? Vamos falar com o pastor!
Isso não é coisa de gente normal, você só deve estar confusa"
É por conta dessas palavras que muitas as vezes não aparecemos
É por causa dessas palavras que o Carlos, a Joana, o Lucas e a Luana não "saem do armário"
É por isso que as vezes parece que a gente não existe
Mas a gente existe sim! E sempre existiu
Só que não tínhamos coragem em dizer ao mundo que sexo não é nossa praia
E ninguém se importava se a gente existia ou deixava de existir
Porque sempre lutamos sozinhos contra o mundo, pois não tinha ninguém para dizer "estou com você"
Hoje em dia a gente está aparecendo mais, estamos mais unidos
E tem gente nos ajudando a tirar as duvidas que ainda temos sobre nós mesmo
Gente fazendo a gente se sentir mais normal
Gente fazendo a gente se sentir menos sozinho
Gente ensinando a gente a não dar bola para as coisas ruins que falam sobre nós...
Eles acham que a gente é confuso, que a gente é doente
Acham que o pastor vai curar algo que é da nossa natureza
Acham que amar sem precisar transar ridículo
Acham que por conta disso não teremos filhos
Eles acham tantas coisas sobre nós, mas não tem nenhuma certeza
Ah se eles soubessem que é tão difícil para nós quanto para eles
Responder todas as perguntas sobre isso, talvez eles se tornasse menos ignorantes
E tentariam nós ajudar invés de nos mandar de volta para o "armário"
Mas é muita informação para quem não tá nem ai para os outros
É mais fingir que nós não existimos, que somos apenas um bando de confusos
Que não tem noção do prazer que é o sexo...
Dedico esses poucos versos sem classe, ao João, á Mariana, á Carol, ao Paulo
Á todos os guerreiros dessa batalha por reconhecimento e respeito
Á todos que ainda estão escondidos em seus "armários" por conta do medo de não ser aceito
Á todos nós que nos descobrimos assexuais ontem, os que se descobriram amanhã
Á todos nós que estamos procurando as respostas sobre esse mundo novo
Á todos nós que amamos bolo
Á todos nós que achamos normal amor sem sexo...

~C. M. De Lima.


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In Literatura Poemas

Canção confusa

Se minhas palavras fossem como raios de sol
Se minhas canção fossem tocadas
De forma angelical
Você ficaria e ouviria minha voz, minha música?
Você cantaria comigo?
Não é nada de primeira, meus pensamentos são todos confusos
Talvez seja melhor não cantar hoje
Ou talvez seja melhor cantar alguns versos
Estou confusa, mas não me importo muito ...,
É preciso que exista canções
Para preencher nossas vidas
Para alimentar nossas almas...
Existe um caminho, mas ele não é como os outros
Ele está entre o amanhecer e o escurecer
Se você for provavelmente será o único nele
Pois ele serve somente para você
Se pudesse eu o guaiaria até ele
Mas tudo que tenho é um violão velho e alguns versos
Então sinto muito, mas não posso te ajudar com isso...
Infelizmente esse caminho você deve seguir sozinho
Mas se você cair
Uma das minhas canções confusas poderão te ajudar
Mas você pode escolher
Entre seguir seu caminho até o fim sem olhar para trás
Ou ficar aqui e cantar comigo mais uma canção confusa...

~C. M. De Lima. 

(Inspirado em Ripple - Grateful Dead)


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In Literatura Poemas

Mais Rápido

Você me parece assutado
com forma que cheguei 
Venha aqui, sente-se e nos conte um história
Você não é mias um insuportável
Você ainda parece com um pouco de medo 
Venha a cá, tome isso e nos deixe em paz...
Eu não sei ir devagar
Sempre mais rápido, e mais rápido
Já estamos em outra parte da cidade 
A noite apenas começou
Posso ver que já está cansado 
Mas continua se esforçando para se manter no mesmo ritmo que eu...
Estou rápida o suficiente para nos matar...
No meio da noite 
Entre uma garrafa e outra de cerveja 
Nós trocávamos caricias 
Eu sussurrava em seu ouvido "essa vida não é para você"
Então você me encarava com seus olhos verdes por um instante
E então me agarrava e diz "eu sou capaz de suportar"
Mesmo quando estávamos incendiando lugares 
Você precisava ajeitar seu cabelo em qualquer lugar que produzisse reflexo
Como se fosse necessário estar arrumado para cometer delitos
Você já mostrava estar cansado, mas mesmo assim não queria parar
Toda a adrenalina da coisa e deixava cada vez mais viciado 
Nós destruímos algumas casas, alguns outros lugares
E você parecia estar amando tudo aquilo...
Entre os goles de cerveja e os passos de dança mal dançados 
Você puxava pela cintura para perto de você e olhava nos meus olhos 
Dizia: "Eu prometo, eu prometo jamais te abandonar"
Toda adrenalina que você tinha parece estar menor 
Embora mesmo assim você queria destruir outra cidade
Enquanto você me olha, eu posso entender sua calma
Toda a adrenalina se foi porque nós nos achamos...


~C. M. De Lima 


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In Literatura Poemas

Somos eu e você...

Já é dia 25? De que mês?
Como o tempo podê passar tão rápido?
Ando me sentindo tão perdida na noção de tempo
E sinto como se não fosse capaz de sair do lugar, como se algo me prendesse
Isto está me fazendo perder tanto tempo...
Me permita estar ao seu lado,
E ao seu lado lutar contra todas as coisas ruins do mundo
Vamos fazer como tantas outras pessoas ao redor do mundo
Vamos nos arriscar
Não temos nada a temer, nem tão pouco a perder
Enquanto houver encanto nos seus olhos eu poderei insistir nisso...
Eu tenho sérios problemas em conseguir me expressar
Principalmente quando se trata de falar o que sinto
Minhas mão suam, minha voz fica trêmula e as palavras saem atropeladas
E mesmo com todo esse nevrosismo há algo de bom no ar
E sinto que jamais saberia seguir em frente sem ti...
Não há motivos para ter medo
Veja todos os outros amores que já deram certo
Vamos dar uma chance a mim e a você...
Me ensine seus truques, me conte suas histórias
Tentem me explicar todas as coisas sobre você que eu não entendo
E me conte qual o segredo da sua perfeição, pois desde que tudo começou
Eu tenho observado que tudo que você faz ou é lindo, ou é certo, ou ambos...
A vida é sempre arriscada demais e cheia de surpresas boas e ruins
E você é uma das melhores surpresas que eu ganhei
Você estar ao meu lado torna toda a caminhada mais suportável...
Seus olhos possuem um encanto
Esse encanto me prende á você, e me faz sorrir toda vez que eles são direcionados á mim
Se um da eles perderem o encanto, eu não quero pensar o que poderá acontecer...
Dizem que quando fazemos algo que gostamos o tempo voa
Mas com você as coisas parecem passar mais devagar
E assim mais uma vez eu perco a noção do tempo
Mas eu já não me importo mais pois agora somos eu e você
Sem motivos para ter medo, sem nada a perder...

~C. M. De Lima.
(Inspirado em You and Me - Lifehouse)


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In Literatura Poemas

Desde o primeiro verso...

O silêncio é interrompido pelo barulho ensurdecedor que os aparelhos provocam
Eles piraram, dispararam e agora ensurdecem meus ouvidos, meu corpo, minha alma
Tamanha loucura me fez saltar, e querer fugir de todo aquele caos...
Eu só queria poder fugir de fininho, na ponta dos pés
Sem machucar ninguém, nem mesmo as pessoas mais cruéis que já passaram em minha vida
Eu só queria poder fugir sem ter medo de não aguentar lá fora
Sem que ninguém me segurasse, e me pedisse para ficar, pois eu não saberia negar...
Encarando as paredes, a luz do abajur fraco, as flores já quase sem vida no vaso
Tentando imaginar se há uma saída, se há uma escapatória
Imaginando se alguém poderia me oferecer uma fuga, uma noite longe daqui...
Não há nenhuma janela aqui, não há quase vida aqui
Eu só queria poder ver lá fora, ver tudo aquilo que nos últimos tempos não pude ver
Eu tenho medo de sair sozinha noite a fora, mas eu só queria um pouco de paz
Um pouco de alivio a alma, já que meu corpo não encontra mais o alivio...
Minha alma sente vontade de gritar, enquanto eu apenas a mantenho calada
As vezes eu preciso de um tempo para que minha alma diga tudo que a atormenta
Mas nesse tempo não pode haver julgamentos, apenas o silêncio
E alguém que escute sem interromper, sem dizer o que devo fazer...
Não há muito o que se fazer quando se está preso a fios e máquinas
Que a qualquer momento podem disparar e te deixar ainda mais louco
Então você ocupa sua mente imaginando todas as coisas boas que você um dia pensou em realizar...
As vezes fiascos de esperança se criam em mim
E eu saio do maldito quarto com os pés descalços perambulo por entre os corredores de chão frio
Me sinto com o mesmo espirito positivo que tinha antes de todas as coisas que aconteceram
E isso traz um certo alivio ao meu velho coração eletrocutado
Que uma hora ou outra irá voltar a falhar...
Eles sempre me encontram perto da saída, geralmente já fraca demais para resistir
E me levam outra vez ao meu quarto pouco iluminado e quase sem vida
Me dizem"descanse" e me deixam ali a outra vez a observar as paredes
E imaginar todas as coisas que eu poderia viver...
Os aparelhos piram outra vez e dessa vez não é loucura das máquinas
É meu velho coração falhando de vez, não há volta ou escapatória
Chegou ao fim e agora minha alma poderá ser livre como ele sempre quis
Desde o primeiro verso...

~C. M. De Lima. 

(Inspirado em: Thom Yorke - Last Flowers to the Hospital)

(Imagens da internet)

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In Literatura Poemas

Apenas deixarei tudo acontecer...

Caminhando a passos longos e lentos
Conversando sobre as bobagens, as dores, as coisas que nos cercam
Vendo o sol de fim de tarde iluminar seu rosto
Há um certo nervosismo no ar, mas espero que isso não nos atrapalhe
Espero que eu possa acordar com você amanhã...
Depois de tantas coisas, parece que tudo está escapando por entre nossas mãos
Parece que andamos alimentando ilusões em nossas cabeças
Oh maldita mente doentia!
Não há o que se fazer
Será que podemos ser apenas nós mesmo?
Esconder quem somos poderá nos matar
Vamos ser quem somos, e o resto que se foda...
Velhas fotos espalhadas pelo chão
As coisas mudaram não é?
A forma que sempre fomos e vivemos mudou
É estranho olhar no espelho e não se reconhecer
É estranho olhar em teus olhos e ver que eles perderam o brilho
É estranho sentir que talvez esteja na hora de ir embora...
Será que você não pode se aceitar? Ser você mesmo?
Será que você não pode dizer um grande FODA-SE para o mundo?
Observando minhas mão junto as tuas e sentir o peito arder
Por perceber que elas não se encaixam mais, e talvez nunca tenham se encaixado
Cada vez me convenço que nunca nos pertencemos e isso me fere como nunca antes
Não há nada do mundo que poderá me fazer sentir bem
Pelo menos, não tão cedo...
Carrego meus problemas nas costas, e sinto que já está pesado demais para mim
Talvez esteja na hora de largar tudo isso, e deixar um espaço vazio
Para todas as coisas boas ou ruins que ainda poderão acontecer...
Deixarei para lá, seguirei em frente
Apenas deixarei tudo acontecer...

~C. M. De Lima

(Inspirado em Let It Go - James Bay)

(Imagem da internet)

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In Aleatório Fotografia Fotos

Smile you're being photographed!

Faaala chuchuzinhos! Tudo bem com vocês? O post hoje é do nosso especial de halloween (se você não sabe o que tô falando clica aqui e descobre), eu fotografei a fofa da minha irmãzinha que já participou aqui e que vai participar muitas vezes mais já que vocês amaram haha! Enfim espero que gostem!

(A musica que eu indico para esse ensaio é You rock my world - MJ é a musica favorita da Raissa)









































Com carinho, Carol.

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In Literatura Poemas

Fugir

Passei horas em frente a TV
Vendo um milhão de coisas que jamais aconteceriam em minha vida...
Somos tão invisíveis no meio da multidão
Somos aquele "só mais um" no mundo...
Pessoas se empilham na frente de palcos e TVs para ver discursos já decorados
Tudo parece tão velho e igual...
Bem na ponta de um monte de almofadas me sento
E fico ali pensando sobre todas as coisas que me alertaram
E desfrutando como um daqueles clichês do cinema, da "minha solidão"
Vozes ecoam em minha mente, e todas me dizem para fugir daqui...
Fugir
Ir para longe enquanto se pode
O mundo é tão grande para não o descobrir...
Fugir
Enquanto há tempo para se fugir
Pois a vida passa tão rápido por nós
Fugir
Para encontrar coisas novas, pessoas novas
Para se renovar...
Do lado de fora as coisas parecem ruins
Parece que se eu ficar poderei acabar como qualquer um deles
Uma velha chata, reclamona e mal humorada
E eu com certeza não quero isso para mim...
Irei arrumar uma mochila com as poucas coisas que preciso
E fugir de fininho pela portas dos fundos
Sem dizer adeus, pois eu odeio despedidas
Eu já posso ouvir a dor de todos...
Fugir
Para buscar as coisas que eu sempre quis
Fugir
Para ajudar quem eu puder ajudar
Fugir
Para minha vida eu criar, e no final ter um motivo para me orgulhar...
Limpo todas as feridas, faço curativo
Respiro fundo, coloco a mochila nas costas e vou
Em silêncio caminhando pela rua ouvindo apenas o som que meus fones de ouvido produz
Segurando uma garrafa de coca e tentado esquecer de toda dor que deixarei aqui
Parece tudo muito solitário
Mas há outros jovens que iram fugir também
E em qualquer esquina eu posso encontrar um deles...
Resolvi fugir para tentar mudar o futuro que eu não queria para mim...


C. M. De Lima
(imagens da internet)

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